Apresentação

Centro Hospitalar Universitário de Santo António

O Centro Hospitalar Universitário de Santo António foi criado em janeiro de 2023, por fusão entre o Centro Hospitalar Universitário do Porto e o Hospital de Magalhães Lemos, instituição psiquiátrica.

O Centro Hospitalar do Porto (CHP) foi criado em 2007 por agregação entre o Hospital Geral de Santo António, o Hospital Central Especializado de Crianças Maria Pia e a Maternidade de Júlio Dinis. O Hospital Joaquim Urbano e o Instituto de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães completaram-no em 2011 e 2013, respetivamente.

As áreas de saúde da mulher, da criança e do adolescente do CHP, organizaram-se no novo Centro Materno-Infantil do Norte Albino Aroso do CHP, em 2014. As valências cirúrgicas de ambulatório instalaram-se no novo Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório (CICA), em 2016.

O CHP foi redenominado Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUPorto), em 2018.

Resumindo, atualmente o CHUdSA é composto por quatro polos físicos:
Hospital Geral Santo António, incluindo o CICA;
Hospital Magalhães Lemos;
Centro Materno-Infantil do Norte Albino Aroso;
Centro de Genética Médica Jacinto de Magalhães.

O CHUdSA partilha o Centro Académico Clínico com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto

Cronologia do CHUdSA e de instituições que o precederam:
1799: Hospital de Santo António.
1883: Hospital de Crianças de Maria Pia.
1884: Hospital de Joaquim Urbano
1939: Maternidade de Júlio Dinis.
1962: Hospital de Magalhães Lemos.
1980: Instituto de Genética Médica Jacinto de Magalhães.
2007: Centro Hospitalar do Porto.
2014: Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso.
2018: Centro Hospitalar Universitário do Porto.
2023: Centro Hospitalar Universitário de Santo António.

Cronologia do ensino no Hospital de Santo António:
1825-1836: Real Escola de Cirurgia do Porto
1837-1911: Escola Médico-Cirúrgica do Porto
1836-1915: Escola de Farmácia do Porto
1896-1970: Curso e Escola de Enfermeiros; Escola de Enfermagem D. Ana Guedes
1911-1959: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
1979 à atualidade: Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto


Missão e Visão

O Santo António:
1 - Tem uma missão hospitalar ampla, da assistência corrente à de alta diferenciação científica, das doenças prevalentes na comunidade às patologias complexas, integrando-as com o ensino, a investigação, a formação e o desenvolvimento humano, em compromisso solidário com o sistema nacional de saúde.
2 - Integra, à data, dezasseis centros de referência reconhecidos pela Direção-Geral da Saúde e onze redes de doenças raras ou complexas no âmbito da Comissão Europeia.
3 - Visa consolidar-se como um centro de inovação, reconhecido pela sociedade, desenvolvendo-se de acordo com modelos dinâmicos, criativos, competitivos e comprometidos com princípios de sustentabilidade global e cidadania, assentes em integridade e transparência, culminando em benefícios para as pessoas.


Valores

O universo Santo António deverá orientar-se pelos princípios e valores universais, consignados nas leis, nas convenções internacionais de direitos humanos, de saúde global e promoção ambiental, nos códigos de ética e nas regras de conduta das associações profissionais, com ênfase nos seguintes:

  1. Empatia e inclusão - Respeito pela vulnerabilidade humana, liberdade intelectual, equidade e não discriminação;
  2. Integridade - Defesa do sigilo, da intimidade dos cidadãos e da proteção de dados;
  3. Compromisso - Sentido de serviço público, lealdade, eficiência e rigor;
  4. Interdisciplinaridade - Coerência com os objetivos institucionais, cooperação e trabalho interdisciplinar;
  5. Qualidade - Qualidade e segurança, dos grandes projetos aos detalhes, visando resultados de excelência;
  6. Proficiência e reconhecimento - Brio no aperfeiçoamento individual, concorrência sã e leal entre pares, reconhecimento e valorização do mérito.


Atribuições

1- O Santo António presta assistência às populações da sua área de influência primária, das regiões consignadas nas redes de referenciação hospitalar e nos centros de referência de doenças raras ou complexas, salvaguardando o livre acesso e a circulação racional de cidadãos no sistema nacional de saúde.
2 - A assistência clínica é indissociável do ensino, da formação, da investigação, inovação e desenvolvimento.